Mas se por acaso Ele aparecer por estes lados e, misericordioso como dizem que é, não nos incinerar a todos em menos de um pestanejo, ele que nos livre de uma humilhação “à Filipe Soares Franco”. Sim, porque para ele, o nosso presidente, não é humilhante encaixar 12-1 com um clube alemão à procura dos melhores dias, ser gozado pela imprensa nacional e internacional, pelos vizinhos e pelos rivais. O que seria então humilhante? E eu a imaginar que, tal como eu, a maior parte dos sportinguistas já se incomodavam quando não viam a sua equipa jogar para ganhar, fosse contra quem fosse, em que estádio fosse.
Se Deus cá voltar que nos livre disto. Desta coisa de perder e achar normal, aceitável. Nem sempre se pode ganhar, eu sei. Mas estamos a falar de algo diferente. Perder assim, sem lutar, sermos cada vez menos num estádio semi-vazio, entre muitos outros, são sintomas avançados de que o Sportinguismo está doente. E, saber isso e tudo deixar como está, é capitular. O mesmo que alguém se sentir doente e recusar o médico, entregando-se ao destino certo.
A ideia de que perder “é a vida” é, em si, um contra-senso, porque viver é, em cada dia que passa, uma vitória sobre a morte. Se ela é inevitável para mim, que tal nunca suceda ao meu clube. E todos temos a obrigação de lutar para que tal não aconteça no nosso turno.
Por fim, deixo-vos, mais uma vez, a reflexão de um Sportinguista como nós. Vai de encontro pergunta que o JVL aqui formulou na passada 4ª feira. (Clique na imagem para aumentar).
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