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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fim dos mind games?

Apesar das noticias veiculadas, de forma quase exaustiva, de que FSF se irá recandidatar, não será uma candidatura de continuidade, ligada ao actual C.D., a primeira a avançar. Paulo Pereira Cristóvão, dá hoje o 1º passo, prometendo novidades para a semana. Sem informações que o confirmem, julgo que a conferência de imprensa da A.A.S., anunciada para as 20:00h de amanhã, está directamente ligada à assunção da candidatura do antigo inspector da P.J. Quero crer que, com este facto, será dado o pontapé de saída para o verdadeiro jogo eleitoral. Até agora assistimos apenas aos já costumeiros “mind games”.

Como Sportinguista saúdo a coragem dos que se proponham a avançar, tenham eles a conotação que tiverem, numa conjuntura difícil, quer ao nível do universo restrito do clube, quer mesmo ao nível da realidade global de que todos fazemos parte. O surgimento de uma candidatura que assuma um modelo de gestão alternativo ao até agora seguido, deve ser saudado e entendido como útil. Só através da confrontação entre as diversas opções os Sportinguistas poderão tomar decisões conscientes.

Como Sportinguista exijo a todos seriedade, pelo superior interesse do clube. E desejo, acima de tudo, que apareça quem saiba corporizar os legítimos anseios dos Sportinguistas anónimos, dos que não aparecem nos jornais, mas não falham nos estádios e nos pavilhões. Alguém que, percebendo força que tem sido desperdiçada, saiba mobilizar e agregar as diferenças que nos separam, transformando-as em sinergias em prol do clube que nos junta sob a mesma bandeira.

A recusa de FSF em avançar, não defendendo o modelo de sustentação financeira que propôs, a ser levada até às últimas consequências, alterará substancialmente todos os cenários até agora imaginados para o acto eleitoral e não deixará de ser surpreendente, face ao que se tem dito e escrito. E ainda por cima deixa em maus lençóis os que até agora exigiam que a chamada oposição se constituísse como alternativa. Confuso? Os próximos dias serão reveladores, até porque Maio (e as eleições) é já a seguir.

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