Quando a época se aproxima do fim não há adepto que não comece a projectar o plantel do ano seguinte, visando debelar as fragilidades sentidas, que obstaram a melhores prestações. Mesmo que as suas melhores expectativas não venham a ser confirmadas, os adeptos preferem este papel ao de analistas económicos, tarefa que requer aprofundados conhecimentos e pouco dado ao exercício especulativo. Os Sportinguistas estão cansados de fazer contas à vida.
É entre a o desejo de agora e a realidade crua do fecho das inscrições da época seguinte que o adepto anónimo melhor se sente. Tudo parece ser possível, sobretudo se o seu clube tiver sede perto de um centro comercial com nome de navegante. Julgo que não é o caso dos adeptos Sportinguistas que, na sua maioria, mais que os nomes sonantes, preferem os passos seguros, que não esqueçam a integração dos seus meninos. Não duvido que a melhor aquisição para a próxima época seria … a manutenção dos nossos melhores intérpretes. Num clube formador as entradas têm de estar reservadas a indiscutíveis no campo e fora dele!
Não creio que seja possível ver regressar no próximo ano o 4x4x3 ao relvado de Alvalade, por inaceitavelmente termos visto o plantel ser exaurido dos extremos, que se tornaram imagem de marca da nossa formação. Um paradoxo a merecer correcção urgente. Enquanto ela não surge, bom seria que se aprofundasse a alternativa ao eterno losango, num 4x4x2 que timidamente vem sendo ensaiado. Veloso e Moutinho ao centro no seu melhor, com Adrien e Rochemback à espreita, Izmailov e Vuck nas laterais poderiam fazer-nos crescer. Neste meio-campo continua a faltar um outro bom pé esquerdo para fazer concorrência a Vuk. Poderá ser Rosado? Pereirinha prosseguirá a sua afirmação.
Na extrema defensiva saliente-se o bom ano de Patrício. Sente-se que falta pouco para termos aquilo que precisamos para o lugar. No quarteto defensivo fazem falta centímetros ao centro, aliados à categoria. As oscilações são demasiadas. E nas laterais nem se fala. Não sendo aconselháveis revoluções, necessitamos de alternativas às tremideiras e fanicos do pé frio de Polga. Carriço tem tudo para ser uma aposta ganha, pesem os erros de juventude.
Na frente há Liedson, Postiga e Yanick certos. Derlei, que acabou de dar uma belíssima entrevista na SportTv, é um desperdício se não continuar. O homem não vai desaprender só porque acaba a época, podendo ainda ser muito útil. Yanick perdeu o ano e é uma incógnita para o próximo. Tenho esperança que, sem lesões, Postiga tenha o seu ano de afirmação. Gostava de ver entrar alguém que desse garantias de se integrar, acrescentando golos.
Enquanto isto não temos nem direcção nem equipa técnica. O que esperar do próximo ano? Como dizia o mestre Leonardo, não prever já é lamentar.
É entre a o desejo de agora e a realidade crua do fecho das inscrições da época seguinte que o adepto anónimo melhor se sente. Tudo parece ser possível, sobretudo se o seu clube tiver sede perto de um centro comercial com nome de navegante. Julgo que não é o caso dos adeptos Sportinguistas que, na sua maioria, mais que os nomes sonantes, preferem os passos seguros, que não esqueçam a integração dos seus meninos. Não duvido que a melhor aquisição para a próxima época seria … a manutenção dos nossos melhores intérpretes. Num clube formador as entradas têm de estar reservadas a indiscutíveis no campo e fora dele!
Não creio que seja possível ver regressar no próximo ano o 4x4x3 ao relvado de Alvalade, por inaceitavelmente termos visto o plantel ser exaurido dos extremos, que se tornaram imagem de marca da nossa formação. Um paradoxo a merecer correcção urgente. Enquanto ela não surge, bom seria que se aprofundasse a alternativa ao eterno losango, num 4x4x2 que timidamente vem sendo ensaiado. Veloso e Moutinho ao centro no seu melhor, com Adrien e Rochemback à espreita, Izmailov e Vuck nas laterais poderiam fazer-nos crescer. Neste meio-campo continua a faltar um outro bom pé esquerdo para fazer concorrência a Vuk. Poderá ser Rosado? Pereirinha prosseguirá a sua afirmação.
Na extrema defensiva saliente-se o bom ano de Patrício. Sente-se que falta pouco para termos aquilo que precisamos para o lugar. No quarteto defensivo fazem falta centímetros ao centro, aliados à categoria. As oscilações são demasiadas. E nas laterais nem se fala. Não sendo aconselháveis revoluções, necessitamos de alternativas às tremideiras e fanicos do pé frio de Polga. Carriço tem tudo para ser uma aposta ganha, pesem os erros de juventude.
Na frente há Liedson, Postiga e Yanick certos. Derlei, que acabou de dar uma belíssima entrevista na SportTv, é um desperdício se não continuar. O homem não vai desaprender só porque acaba a época, podendo ainda ser muito útil. Yanick perdeu o ano e é uma incógnita para o próximo. Tenho esperança que, sem lesões, Postiga tenha o seu ano de afirmação. Gostava de ver entrar alguém que desse garantias de se integrar, acrescentando golos.
Enquanto isto não temos nem direcção nem equipa técnica. O que esperar do próximo ano? Como dizia o mestre Leonardo, não prever já é lamentar.
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