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domingo, 12 de abril de 2009

Muito passado, (quase) nada para o futuro

Para a sua guerra pessoal este debate pode ter sido mais produtivo para FSF do que para Dias da Cunha. Aquele esteve geralmente melhor documentado e melhor preparado, sobretudo no que à discussão do tal buraco que tanto os divide diz respeito. De alguma forma desmistificou a venda do património, dando a ideia que esta estava já alinhavada com os bancos, conforme acordado por Dias da Cunha, o que para mim foi uma novidade. A hipótese de recompra defendida por D.C., num clube com um passivo como o nosso seria um lirismo caro e, quiçá, um mero formalismo.

Dias da Cunha acabou por confirmar por palavras do próprio FSF, em carta por este escrita, que FSF tem um visão do Sporting onde não cabe o associativismo. Sendo um acto pouco edificante revelar cartas pessoais, vem confirmar aquilo que já todos pensamos.

Para o futuro ficou muito pouco. A rápida explicação do projecto de FSF foi de menos, embora me pareça que o autor contra-argumentou bem a mal estruturada argumentação de Dias da Cunha.

Para mim é estranho olhar para aqueles homens de cabelos brancos, bem sucedidos na sua vida profissional, e ver que podem ser líderes nas suas empresas mas nunca o foram na verdadeira acepção da palavra no clube de que gostam. Na dura missão de administrar talvez se tenham esquecido da essência do seu clube: os associados e os adeptos. Sem eles ou contra eles quase nada faz sentido. Pelo menos não houve peixeirada.

Parece-me que vimos passar perante nós o passado (Dias da Cunha), o presente (FSF), mas ficamos sem saber o mais importante: e o futuro?

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